Por Josafá de Jesus Moraes – Aparecida-SP
Ainda acredito que é necessário que tenhamos opinião sobre tudo que incide sobre nossa vida. Ter opinião é o mesmo que nos dar possibilidade de ser, de sentir, de saber, de querer e não querer. Aliás, eu tenho uma premissa que persiste: penso que todas as pessoas sempre têm algo a dizer sobre alguma coisa, se podem dizer aí é outra implicação, se diferem as opiniões a questão é de posicionamento diante de um dos lados.
Eu queria que este espaço instigasse você a pensar a sua relação com a televisão. Quanto por cento a televisão faz parte da sua vida; quanto por cento influenciou na sua formação; quanto por cento pesa na hora de você decidir projetos e relações. Algumas pessoas se relacionam quase que exclusivamente com a programação de uma televisão: vivem o que a televisão lhe permite viver.
A proposta de pensar nossa relação com a televisão serve de propedêutica frente ao advento do mundo digital. A televisão analógica já pode permitir uma visão “rarefeita” do que será a revolução digital, assim pensar agora nos fará mais fortes para o futuro.
Mas por que pensar? Mas porque saber? Mas porque ter opinião? Primeiro porque temos o direito do uso da razão, uma faculdade que nos permite construir a história com consciência. Segundo porque fomos criados para criar e não para sermos passivos diante do que se impõe – criado para criar com visão ampla e responsável. E terceiro porque queremos ser felizes e a felicidade é construída, projetada, buscada, vivida no percurso e no alcance da meta. Ninguém é feliz sem saber que é feliz, a consciência não é saudosismo é garantia.
Seu comentário, aqui no blog, formará um grande mosaico, nos permitindo aproximar de uma visão mais ampla, mas este resultado é segundo, porque o primeiro é pessoal e intransferível quando você elabora seu próprios conceitos.
A alteridade foi muito bem compreendida pelos gregos quando desenvolveram a embarcação e puderam ter contato com outras ilhas, com outros povos. A opinião isolada tornava a verdade grega frágil, sem contestação, sem outras explicações. O encontro e o confronto despertaram para verdade universal e assim eles entenderam a necessidade da consciência e da partilha. O caminho que fazemos aqui é o mesmo, a ferramenta é outra, correspondente ao tempo que se vive.
Conto com esta aposta:
Ainda acredito que é necessário que tenhamos opinião sobre tudo que incide sobre nossa vida. Ter opinião é o mesmo que nos dar possibilidade de ser, de sentir, de saber, de querer e não querer. Aliás, eu tenho uma premissa que persiste: penso que todas as pessoas sempre têm algo a dizer sobre alguma coisa, se podem dizer aí é outra implicação, se diferem as opiniões a questão é de posicionamento diante de um dos lados.
Eu queria que este espaço instigasse você a pensar a sua relação com a televisão. Quanto por cento a televisão faz parte da sua vida; quanto por cento influenciou na sua formação; quanto por cento pesa na hora de você decidir projetos e relações. Algumas pessoas se relacionam quase que exclusivamente com a programação de uma televisão: vivem o que a televisão lhe permite viver.
A proposta de pensar nossa relação com a televisão serve de propedêutica frente ao advento do mundo digital. A televisão analógica já pode permitir uma visão “rarefeita” do que será a revolução digital, assim pensar agora nos fará mais fortes para o futuro.
Mas por que pensar? Mas porque saber? Mas porque ter opinião? Primeiro porque temos o direito do uso da razão, uma faculdade que nos permite construir a história com consciência. Segundo porque fomos criados para criar e não para sermos passivos diante do que se impõe – criado para criar com visão ampla e responsável. E terceiro porque queremos ser felizes e a felicidade é construída, projetada, buscada, vivida no percurso e no alcance da meta. Ninguém é feliz sem saber que é feliz, a consciência não é saudosismo é garantia.
Seu comentário, aqui no blog, formará um grande mosaico, nos permitindo aproximar de uma visão mais ampla, mas este resultado é segundo, porque o primeiro é pessoal e intransferível quando você elabora seu próprios conceitos.
A alteridade foi muito bem compreendida pelos gregos quando desenvolveram a embarcação e puderam ter contato com outras ilhas, com outros povos. A opinião isolada tornava a verdade grega frágil, sem contestação, sem outras explicações. O encontro e o confronto despertaram para verdade universal e assim eles entenderam a necessidade da consciência e da partilha. O caminho que fazemos aqui é o mesmo, a ferramenta é outra, correspondente ao tempo que se vive.
Conto com esta aposta:
pensar...pensar....encontrar....encontrar....pensar....TRANSFORMAR.
3 comentários:
Será que alguém já parou para pensar na influência da TV em nossas vidas? NO quanto somos dependente delas??? È a verdadeira dominação da máquina sobre o homem. A criatura está vencendo o seu criador. Eu, assim como muitos fazemos parte de uma geração “criada” pela Tv, claro que tudo há seu tempo, mas a TV se fez presente por horas durante os dias de nossa vida, de nossa formação. Fosse pela necessidade dos pais de trabalharem para dar sustento em casa, se tornando ausentes da vida dos filhos ou simplesmente por acharem que a TV é um modo da criança ficar quieta, não estar na rua... Mas com isso aprendendo o que não presta.
Eu cresci vendo TV sim, mas eu tinha limites, isso pode assistir, aquilo não. Mas confesso a grande influência que teve na minha vida. Hoje acredito que perdi muito tempo da minha vida na frente dela, vivendo a programação que ela me dispõem, as coisas que ela acredita ser boa para mim... Quanta ingenuidade a minha! A TV tem o seu lado bom, o lado da informação, de fazer com que você “viaje” o mundo sem sair de casa, mas hoje, na era do tecnocentrismo, a dependência é tanto que a sociedade se tornou prisioneira dela. Quantas pessoas não saem de casa porque não podem perder o último capítulo da novela? Em sua grande maioria, a população sabe da vida de todos os atores/atrizes, de tudo que aconteceu ou vai acontecer na novela, mas pergunte a elas, se sabem como anda seu vizinho? Se deram bom dia a alguém olhando-o nos olhos ou um simples abraço a alguém que precisava.
Com a TV Digital, tudo com certeza vai mudar, mas vai continuar as mesmas friezas nos olhares, nos toques, na falta de carinho, de gestos...
O criador está criando a criatura a sua imagem e semelhança.
Ainda muita coisa há de ser feita... Principalmente quanto a toda essa desigualdade que existe... Quantas pessoas têm acesso a tecnologia? Quantas pessoas têm acesso a algum outro meio de informação que não seja rádio ou TV? Quantas pessoas sabem ao certo o que é TV Digital? Que benefícios nos trarão?
Acredito que tudo é uma questão de adaptação, assim como foi com o rádio, com a chegada da TV, com a Internet... Toda essa interatividade será muito bem aceita pelas gerações futuras, pessoas que ainda estão se formando... Olhando para os lados, vejo o quanto de “pobreza de espírito” que há. Venho de uma família humilde, que me ensinou princípios básicos, o que é bom e o que não é. Eu tive limites, porém, não muito incentivo. Todos a minha volta são “pobres de espírito” , pensam pequeno, acreditam que ter o 2º grau é suficiente, que o importante é somente o trabalho. A vizinhança também é muito humilde, não batalha por nada... Dá pra contar quem por aqui, seja familiares ou vizinhos, que continuou seus estudos em busca de crescimento, de realização... na família sou a única e olha que é bem grande, na vizinhança faço parte de uns 5 e se você perguntar o que é TV Digital, quase ninguém sabe... ou sabe porque já ouviu falar mais não tem idéia do que seja, apenas sabe que existe algo assim.
Todos somos influenciados de certa forma, porém cabe a cada um de nós colocar limites. Até onde eu quero e posso me deixar influenciar?
A TV influência a sociedade a sua volta e isso faz com que reflita também em você.
OLá padre Josafá.
Quando li este texto fiquei pensando quantas pessoas vivem pela Tv, agem em função da Tv e muitas vezes imitam as ações que a Tv propõe. São famílias, filhos, casais, emfim, muitos que não fazem distinção entre entretenimento, informação e vida própria, sem cópia de moldes apresentados pela TV.
Se este blog propor uma melhora no padrão de emissão dos programas de Tv...perfeito, teremos bons debates.
Estarei sempre atenta ao seu blog.
Débora Alkimin
Padre querido,
Seu blog está como você. Criativo, vivo e instigante.
Tenho certeza que a cada texto publicado e a cada opinião expressa nos comentários, a transformação do ser humano acontecerá...
Abraço forte. Josi Gonçalves
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